Anna Pixner: “A Mulher Mais Rápida da Áustria” Quer Mudar o Mundo, Uma Descida a 100 km/h de Cada Vez

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De Innsbruck aos pódios mundiais, Anna Pixner transformou ansiedade paralisante em velocidade recorde. Fica a conhecer melhor “a mulher mais rápida da Áustria”, bicampeã mundial de stand-up racing e ativista pela saúde mental


Anna Pixner, 32 anos, nascida e criada em Innsbruck, no coração dos Alpes tiroleses, é oficialmente a mulher mais rápida da Áustria no downhill skateboarding e bicampeã mundial de stand-up racing (2019 e 2022). Com velocidades que ultrapassam os 100 km/h em estradas de montanha, compete nos eventos mais temidos do circuito internacional, como Kozakov (República Checa), Teutônia (Brasil) ou as estradas secretas da Serra da Estrela.

Por trás dos pódios está uma história de superação profunda: o skate foi a única terapia que conseguiu curar a ansiedade social extrema que a paralisava desde criança. Anna descreve-se como “uma miúda que mal conseguia falar com estranhos” e que evitava skateparks por pavor de julgamentos. Hoje, o mesmo medo que a travava é a força motriz que a empurra para descidas vertiginosas e para o palco.

Em 2018 sofreu um acidente quase fatal numa estrada deserta junto ao Mar Morto, Israel. Partiu uma vértebra, várias costelas e lesionou gravemente os pulmões. Passou meses sem conseguir respirar fundo e voltou ao local do acidente apenas para “fazer as pazes com o medo”. Essa experiência mudou-lhe a relação com a velocidade: passou de “sentir-se invencível” a fazer “riscos calculados” e a ouvir o corpo como nunca.

Em 2016, com apenas dois skateboards na bagagem, foi uma das primeiras voluntárias internacionais da SkatePal (ONG de apoio às comunidades palestinianas através do skate) em Ramallah, na Palestina. Chegou de autocarro durante um período de tensão, sentindo-se “uma turista louca”, e deu aulas a dezenas de crianças que nunca tinham visto um skate. 

Depois da sua participação no livro “With Own Power” (2020), onde cruza memórias pessoais, medo e resiliência, Anna transformou a sua história num projeto maior: em parceria com a Gorilla GmbH, já realizou mais de 40 workshops de skate e saúde mental para crianças e adolescentes com ansiedade social na Alemanha, Áustria e Suíça. O lema que repete em todas as sessões: «Não se importem com o que os outros pensam. Divirtam-se.»

Divide a vida entre as montanhas de Innsbruck e as ondas de Ericeira, onde tem casa desde 2020. Portugal conquistou-a pelo pavimento seco, ausência de tráfego nas serras e pela sensação de liberdade que só o Atlântico dá. Quando não está a treinar ou a competir, pinta e desenha compulsivamente – é a forma que encontrou, como introvertida, de processar a avalanche de emoções que acumula nas viagens e nas descidas intensas.

Anna Pixner não é só velocidade. É prova viva de que, às vezes, a cura mais poderosa vem sobre quatro rodas, a 100 km/h, com o vento a gritar-nos ao ouvido que somos capazes de tudo. Veja abaixo a entrevista que deu à GOB.

Qual é a tua primeira memória em cima de um skate e como descreves a evolução do skate na Áustria desde então?

Na Áustria há alguns skaters muito bons, mas os desportos de verão tendem a ser menos valorizados. Os nossos invernos são muito longos e a maioria das pessoas está focada no ski e no snowboard. Então, mesmo os skaters muito bons que temos não recebem muito apoio, porque é uma modalidade muito pequena na Áustria.

Eu cresci em Innsbruck, que eles chamam de capital dos desportos extremos na Europa. Está no meio dos Alpes, tem montanhas super íngremes e muitos skaters, snowboarders, paragliders, mountain bikers — todos estes praticantes de desportos extremos mudam-se para lá. Eu sempre estive exposta a isso desde criança e achava incrível que as pessoas conseguissem fazer algo que parecia surreal. Sempre houve muitos skateparks em Innsbruck, mas eu era uma criança super tímida e nunca me senti confortável para ir a um skatepark e ser vista por toda a gente a cair. Sentia que era uma comunidade tão fechada, quando olhava de fora… Num skatepark toda a gente se conhece e geralmente nunca via raparigas lá. Em Innsbruck temos um grande rio com um caminho de bicicleta super longo, e havia um rapaz que andava de longboard ao longo do rio há anos. Lembro-me de pensar: parece ser tão fixe, ninguém se importa com o que ele está a fazer; ele está só a ir, a ouvir música e a curtir. Foi então que decidi comprar um longboard online e comecei a andar atrás de minha casa, e sempre que ia para o rio levava o skate comigo.

Hoje em dia, vives entre as montanhas da Áustria e as ondas em Ericeira. O que é que Portugal te oferece que a Áustria não tem?

Primeiramente, o clima é um pouco mais amigável (risos). Temos montanhas incríveis na Áustria, mas o clima geralmente é muito frio e chove muito, e nós precisamos de estradas secas para andar. Em Portugal, não há muitas pessoas a irem para as montanhas. Na Áustria, as montanhas são a principal atração, toda a gente quer ir lá quando tem um dia de descanso. Em Portugal, toda a gente vai para perto do mar, então o tráfego é bastante reduzido nas montanhas, o que para nós é perfeito. Faz com que seja muito menos perigoso porque há poucos carros a circular. E mesmo nas montanhas mais remotas o pavimento continua a ser bom. Portugal tem um bom clima e um bom pavimento — é a combinação perfeita.

Tens falado abertamente sobre como o skate foi o teu maior instrumento para controlar a ansiedade social. Podes partilhar o momento em que percebeste que descer uma montanha a 100km/h te estava a curar? E o que mudou exatamente dentro de ti?

Hum… Não sei se posso falar de um momento específico. São muitos pequenos momentos que contribuem para essa sensação, especialmente quando ainda estás a aprender e tudo é mais intenso. Aprender a descer uma montanha é super assustador — é pavimento, sabes que vais cair, não sabes realmente como travar… Como sempre fui bastante ansiosa, nunca me vi a fazer algo perigoso, mas quando finalmente decidi tentar foi uma surpresa — após as sessões, eu sentia-me super animada, e comecei a perceber que a razão disso era porque me tinha “forçado” a fazê-lo por entre o meu medo. Isto realmente ajudou-me a pensar que devia “forçar-me” por entre o meu medo noutras situações na vida, em busca daquela sensação de êxtase e contentamento. Se te colocas em desafios constantemente num desporto, isso torna-se uma coisa que queres fazer o tempo todo — torna-se meio viciante. A minha ansiedade é algo que sempre me incomodou. Eu sentia que não conseguia mover-me livremente no mundo se tudo me deixava tão nervosa. E o mais louco é que, no skate, eu sentia-me super calma enquanto estava a andar. Entrava num estado de hiper-foco, não conseguia pensar em mais nada. A dada altura, tornou-se um objetivo para mim conseguir alcançar esse estado mental também noutros momentos. Eu não queria sentir-me bem apenas quando estava a andar de skate; eu queria conseguir acalmar a minha mente na maioria das situação da minha vida.

Outra coisa que percebi foi que, se eu conseguisse acalmar a minha mente antes de descer a estrada, as coisas corriam melhor, então comecei a fazer meditação de forma consciente. Hoje em dia, há situações que continuam a fazer-me sentir muito stressada — eventos sociais, receber amigos em casa, etc. Mas eu simplesmente tiro uns minutos para me afastar e respirar, e isso realmente ajuda. Quando era adolescente e tinha estes sentimentos ansiosos, eu não conhecia qualquer instrumento que pudesse usar para me sentir melhor. Felizmente, hoje há várias opções e as pessoas já falam abertamente sobre isto, o que realmente ajuda. Sentes que não precisas de te esconder porque, de repente, estás numa festa e percebes que um terço das pessoas que ali estão, estão a sentir-se exatamente como tu.

Como mudou a tua relação com a velocidade desde o teu acidente em 2018? Ainda sentes a mesma emoção ou algo mudou dentro de ti?

Definitivamente algo mudou desde então. Sinto que cheguei a um ponto em que estava tão confiante que podia simplesmente puxar os meus limites o tempo todo. Comecei a sentir-me invencível e quase esqueci que estava a fazer algo realmente perigoso. Ao fim de um tempo torna-se tão fácil fazer coisas super perigosas, porque não há muita coisa na tua mente, e acostumas-te a isso… Depois do acidente, tudo mudou. Estava presente o tempo todo na minha cabeça: “OK, isto pode matar-me”. Levei bastante tempo a recuperar. Ao fim de meio ano, eu já estava a implorar para voltar ao skate — o que foi muito cedo, sim, mas eu queria voltar ao mesmo lugar onde o acidente aconteceu. Foi bastante útil para tirar os pensamentos negativos da minha mente, mas também foi um momento muito difícil. O lugar é incrível — uma estrada no topo de uma montanha que cai 400 metros para o nível do mar —, e seria tão triste para mim se mantivesse uma memória tão terrível de um lugar tão bonito. Eu queria voltar para fazer as pazes com tudo aquilo. Uma vez lá, percebi quão intenso era o meu medo. Quase comecei a ter ataques de pânico novamente e a sentir que não conseguia respirar. Eventualmente percebi que só tinha de baixar as minhas expectativas de como ia andar de skate, e só tentar divertir-me de novo na estrada. Isto tornou-se o meu mantra: que não estava a tentar atingir qualquer nível de performance, mas simplesmente a tentar alcançar aquela diversão de adolescente. Foi uma longa jornada, passo a passo, e hoje sinto que não sou tão imprudente. Corro riscos mais calculados, e já não arrisco de todas as vezes que ando de skate. Às vezes só fico completamente na minha zona de conforto, que mesmo assim já não parece nada confortável para quem vê de fora (risos). Antes do acidente, sentia que estava a testar-me o tempo todo. E realmente, quando aprendes a ouvir o teu corpo e a tua mente, podes fazer isso de uma forma mais sustentável. Esta é provavelmente uma das lições mais importantes em qualquer desporto extremo: aprenderes a analisar primeiro o que está a acontecer contigo e perceberes que, se estás com alguma tensão ou algum stress, então geralmente não é tão seguro. Hoje em dia sou mais cuidadosa, confronto-me mais com como me sinto e ouço mais o meu corpo e mente.

Em 2016, participates no programa SkatePal como voluntária. Como foi chegar a Ramallah com apenas dois skates na bagagem, e como é que essa experiência mudou a forma como vês o skate enquanto ferramenta de transformação social?

Eu estava em Israel a participar num intercâmbio quando ouvi falar na SkatePal, e imediatamente perguntei a várias pessoas se podia apanhar um autocarro para a Palestina. Naquela altura, já havia um conflito a acontecer na região e não era tão seguro viajar para Ramallah, mas eu estava tão perto que decidi apanhar um autocarro para lá. Só isso já foi meio louco, porque dentro do autocarro só havia homens com posturas rígidas e todas as mulheres tinham o cabelo coberto, e eu era a turista louca com skateboards às costas (risos). Quando lá cheguei senti que nunca tinha estado num lugar tão desconfortável; senti que realmente não devia estar lá. Eu e mais uma rapariga da SkatePal fomos a várias escolas e disponibilizámos os dois skates para os miúdos andarem. Imediatamente se formavam duas filas enormes com montes de miúdos a quererem experimentar. Foi incrível ver a reação deles… Nós nem falávamos a mesma língua mas não importou. A vida daquelas crianças é uma luta diária, então poderem experimentar algo que os deixa felizes nem que seja por apenas alguns momentos… Percebi de forma muito clara o poder deste instrumento. Não importa qual é a tua luta — se é o ambiente ou se é algo interno —, o skate pode ter um efeito realmente curativo porque consegues deixar de pensar em todas as coisas negativas por um momento. Quanto mais repetes pensamentos negativos, mais eles continuam a vir,  e o skate para mim é um bom instrumento para alimentar a positividade na tua vida.

No livro “With Own Power” falas sobre medo, resiliência e sonhos. Qual é o maior medo que ainda tens de enfrentar, dentro ou fora do skate?

Hum… é uma boa pergunta. Não sei se posso chamar de medo; talvez seja mais um grande desconforto — ainda não me sinto muito confortável em frente a câmaras e a falar em público. Quero muito partilhar a minha mensagem com o mundo mas, muitas vezes, esse meu desconforto impede-me de o fazer. 

Realizas workshops de skate e saúde mental para crianças com ansiedade na Alemanha, Áustria e Suíça. Qual é a frase que mais repetes e que acreditas que elas vão guardar para o resto das suas vidas?

O que eu sempre lhes digo é que não devem importar-se com o que outras pessoas pensam. Muitas vezes, quando aprendes a andar de skate, estás muito consciente dos teus amigos, que talvez eles sejam melhores, que vão achar que tu não sabes fazer nada bem, etc. O mais importante é simplesmente não te importares com isso. Num dos workshops estava uma rapariga que me fez lembrar eu própria quando era criança — era muito tímida, só queria falar comigo, estava totalmente presa em si mesma. A dada altura, ela experimentou andar de skate, afastada de todos os outros, e ficou tão contente que me perguntou se eu podia segurar a mão dela enquanto ela entrava na rampa. No final da sessão, ela estava a sentir-se muito orgulhosa e a sorrir muito, e eu senti que consegui ter um impacto significativo naquela rapariga, fazê-la libertar-se do seu próprio corpo e mente um pouco.

Qual é a coisa que a maioria das pessoas nunca vai entender sobre downhill só vendo os vídeos das descidas a 100 km/h?

Toda a preparação que vem antes disso. Muitas vezes, quando as pessoas assistem aos vídeos,  pensam: “Uau, aquela pessoa é louca”. Mas são precisos anos de prática para chegar ao ponto em que consegues andar super rápido e muito controlado. Eu acho que as pessoas tendem a esquecer isso, e quando eu digo que costumava sentir-me sempre muito assustada, elas reagem: “sim, sim, claro…” Não acreditam. Mas é verdade — começas sempre com medo e vais-te livrando dele progressivamente, aos poucos. Isto é o que não vês nos vídeos, que as pessoas também ficam assustadas. Acho que todo o rider que anda a uma velocidade super alta fica, pelo menos, muito nervoso antes. Isto também é palpável quando estás com um grupo de pessoas que estão prestes a descer uma montanha e toda a gente está quieta, silenciosa, um pouco tensa.

A arte e criatividade sempre fizeram parte da tua vida — costumas pintar e desenhar para processar as emoções após uma descida intensa ou durante uma viagem. Como é que isso funciona para ti?

Quando viajo muito, não consigo ter aquele espaço para mim mesma que preciso como pessoa introvertida. Escrever, desenhar ou pintar ajuda-me a descarregar o cérebro. Quando viajas e tens muitas experiências intensas num tempo curto, e não tens tempo suficiente para processar tudo o que está a acontecer, pode tornar-se um pouco incómodo. Ao desenhar essas coisas — coisas que realmente aconteceram ou algo que me vem à mente — sinto que estou a descarregar esses momentos intensos. E sinto que processo as coisas um pouco mais rápido.

Qual é o lugar que o surf ocupa na tua vida? Ambicionas vir a competir ou é algo que fazes apenas por diversão?

Comecei a surfar apenas há 5 anos mas é algo em que estou cada vez mais viciada, porque vejo muitas similaridades com o skate. Tenho passado muito tempo a surfar e a treinar, mas definitivamente é algo que só quero fazer por diversão. Há muita pressão envolvida no skate — as competições, os eventos para os fãs, os acordos com os patrocinadores, todos estes ambientes estão cheios de expectativas. Quando vou surfar, ninguém se importa se corre bem ou não. Não há expectativas. Às vezes é só ir para dentro de água e pensar: “Ninguém se importa se eu consigo ou não fazer esta ou aquela manobra”. 

Mencionaste os acordos com os patrocinadores. Atualmente, como está o skate feminino a esse nível?

Mesmo quando andas bem, não é fácil conseguires patrocínios. Recentemente estive em contacto com algumas grandes empresas, cujos nomes não vou mencionar, que me disseram que já se sentem bem representadas pelos seus riders masculinos. Muitas pessoas acham mais impressionante ver um homem a andar porque parece que eles vão mais rápido, mas às vezes é só porque têm um bom suporte de media por trás, o que não é o caso de muitas raparigas. Para os patrocinadores, o mais importante é realmente a media, e quando és mulher e filmas com GoPros ou equipamentos baratos, às vezes não consegues captar tão bem a velocidade e a intensidade das descidas. Parece que estamos a andar mais devagar, ou que não somos tão boas, mas na verdade é só uma questão de apresentação. Perante os patrocinadores, tens de te apresentar dizendo que és a melhor, porque se não fores a melhor, por que é que eles te vão apoiar? Há muito ego no mundo do skate e, da minha experiência, muitas raparigas e mulheres são mais humildes na sua abordagem, o que torna mais difícil para elas colocarem-se à frente da câmara e realmente “venderem-se” às marcas dizendo que são as melhores e que merecem ser apoiadas. Há algum tempo atrás, nas competições, as raparigas nem recebiam câmaras para filmar as descidas. As coisas estão obviamente a melhorar mas ainda é mais difícil para as mulheres receberem verdadeiros patrocínios. Muitas vezes, as marcas confundem-te com uma modelo e estão mais interessadas em que poses para a câmara do que em ver-te performar, o que é irritante. E as raparigas que estão realmente a dar cartas, estão a lutar para obter apoios, o que é muito incomodativo. Muitas delas não querem mostrar o rosto ou o corpo, mas as marcas geralmente querem o pacote completo. Idealmente, deves performar e sentires-te confortável em frente às câmaras; caso contrário, já tens muito menos chances de obter apoios. É um mundo muito superficial.

Daqui a 5 anos, onde queres que o nome Anna Pixner esteja e que tipo de impacto queres ter no skate e fora dele?

Definitivamente, ainda quero empurrar-me muito para além da minha zona de conforto e melhorar a minha performance, então daqui a 5 anos espero estar a andar muito mais rápido e a fazer coisas muito mais loucas. Também quero empoderar mais mulheres, sobretudo a próxima geração. Quero construir a minha própria organização para realizar eventos que façam as pessoas sentirem-se bem-vindas no mundo do skate e que as encorajem a sair da zona de conforto. Estou particularmente focada nas novas gerações porque sinto que as crianças estão perdidas no mundo digital e não estão a aprender a lidar com as suas emoções, o que é perigoso. A maioria delas aprende a empurrar as emoções para fora de si e a distrair-se. O skate é um ótimo instrumento para te aproximares de ti mesma e é isso mesmo que quero mostrar aos outros — como pode ser divertido aproximares-te de ti mesma, conheceres-te, redescobrires-te e reinventares-te. 

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