Esta nova tendência está a transformar a forma como experimentamos o mar, oferecendo uma sensação de liberdade e um desafio viciante para atletas e entusiastas.
      
O foil é mais do que um desporto: é uma experiência de conexão com o mar, uma dança com a natureza que te eleva literalmente. E está a conquistar Portugal com uma mistura de novidade, tecnologia e liberdade. Da adrenalina de Peniche e Ericeira ao wing foil nas lagoas algarvias, passando pelo e‑foil junto à capital, nunca foi tão fácil “voar” em água salgada. Se procuras um novo desafio, um desporto que combina natureza, equilíbrio e emoção, o foil pode ser a tua próxima grande paixão. Estás pronto para entrar nesta onda?
      
A história por trás da magia
O conceito de “foil” não é inteiramente novo. Tudo começou com a busca por mais velocidade e eficiência em condições de vento mais fracas ou ondas mais pequenas.
As primeiras aplicações remontam ao século 20, com hidrofólios a serem usados em barcos para reduzir o arrasto e aumentar a velocidade. Ao elevar a prancha da água, o foil minimiza o atrito, criando uma experiência de deslize suave e rápida, quase como voar sobre a superfície.
No entanto, a sua adaptação a desportos individuais é mais recente. Praticantes como Laird Hamilton começaram a explorar ondas gigantes em Nazaré, levando o surf foil ao estrelato mundial.
Além disso, a evolução tecnológica dos materiais e do design das pranchas e foils tornou a modalidade mais acessível e segura. Em Portugal, a comunidade de foil tem crescido exponencialmente, com escolas e lojas especializadas a surgir um pouco por todo o lado.
      
Atletas a voar alto
Com a crescente popularidade do foil, um grupo de atletas tem vindo a redefinir os limites do desporto. De recordes impressionantes em ondas gigantes a títulos mundiais em regatas de alta velocidade, estas mulheres estão inspirando uma nova geração de entusiastas. 
      
      
      
      
Em Portugal, Joana Andrade, conhecida pela sua coragem nas ondas grandes da Nazaré, tem vindo a explorar o foil, assim como Nicole Silva, que promete ser uma das jovens promessas do kitefoil – pela sua técnica e agilidade sobre a prancha. Rita Pires, que tem uma forte ligação ao windsurf, também tem transposto a sua experiência para o windfoil.
      
As melhores praias para praticar foil em Portugal
Portugal, com a sua extensa costa e condições variadas, oferece um leque vasto de praias ideais para a prática de foil. A escolha da praia ideal depende do tipo de foil (kitefoil, wingfoil, surf foil, etc.) e do nível de experiência:
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Guincho (Cascais): Famosa pelos seus ventos fortes, é um paraíso para o kitefoil e windfoil. As condições podem ser desafiadoras, tornando-a ideal para praticantes mais experientes. 
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Ria de Aveiro (Aveiro): Com águas mais calmas e protegidas, é perfeita para iniciantes e para quem procura um local seguro para aprender as bases do wingfoil e kitefoil. 
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Foz do Lizandro (Ericeira): Embora seja um pico de surf, quando as ondas são mais pequenas, oferece boas condições para o surf foil, especialmente na zona do rio onde a água é mais plana. 
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Lagoa de Óbidos (Óbidos): Outro spot de águas calmas e pouco profundas, excelente para aprender e progredir no wingfoil e kitefoil, longe da ondulação do mar aberto. 
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Algarve (especialmente a Ria Formosa e zonas com águas mais abrigadas): Oferece spots com ventos consistentes e águas mais planas, ideais para wingfoil e kitefoil, especialmente durante o verão. 
      
Condições ideais para a prática do foil
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Vento: 
 Kitefoil e Windfoil: ventos consistentes e moderados são ideais para iniciantes. Com mais experiência, é possível praticar com ventos mais fracos do que no windsurf ou kitesurf tradicionais, devido à menor resistência da prancha na água.
 Wingfoil: um vento moderado e constante é o cenário perfeito.
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Água: 
 Iniciantes: águas planas ou com pouca ondulação são as melhores, facilitando a concentração na técnica de equilíbrio e controlo do foil.
 Surf Foil e Downwind Foil: ondulações mais longas e suaves, permitindo aproveitar a energia da onda para deslizar indefinidamente.
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Profundidade: escolha locais com profundidade de pelo menos 1 a 1,5 metros para evitar danos ao equipamento e lesões. 
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Correntes: evite locais com correntes fortes; prefira zonas com correntes mais amenas para facilitar o controlo e a aprendizagem. 
 
								 
															 
															