Você está pronta para dividir o teto (ou sua mesinha de cabeceira) com alguém?

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Abrir espaço para a chegada de uma outra pessoa em casa pode ser desafiador (ou enlouquecedor, dependendo do seu signo rs), mas nossa wavemaker tem dicas para você.


Por Fernanda Cavalcanti

Pra mim, o amor se expressa de muitos jeitos: no cuidado, na rotina compartilhada, nos espaços divididos. Mas ele também se expressa na organização da casa, mesmo que você ainda não tenha se dado conta (principalmente se você não dá muita importância para isso ou é a bagunceira da relação). Mas eu posso garantir: uma casa que acolhe, também aproxima. 

Quando chega aquela hora em que o date começa a virar algo mais sério e vocês passam a dividir os espaços com mais frequência, também é preciso levar em conta como eles serão divididos – e a organização pode também ser uma grande aliada da harmonia e do bem-estar no relacionamento. 

⁠“Não moramos juntos, mas sempre estamos um na casa do outro.”

Cada um mantém seu espaço, mas a rotina já se mistura: uma semana na casa de um, outra na casa do outro. E, aos poucos, escovas de dente, camisetas e temperos favoritos vão ficando por lá.

Algumas sugestões para esse tipo de relação:

“⁠Vamos morar juntos. E A G O R AAAA?”

Mudar a dinâmica da relação e dividir o mesmo teto é um passo importante, óbvio, mas também um convite para olhar com mais atenção para os espaços da casa — e entender que agora ela precisa refletir dois mundos que se encontram.

Certa vez, uma cliente me procurou, aflita com a ideia de que ‘precisaria caber na casa do namorado’ — e não conseguia ver como isso seria possível. A primeira coisa que eu disse foi: ‘Você não precisa caber na casa dele. Vocês vão morar juntos, e aquela será a sua casa também. Em um movimento como esse, ambos precisam estar igualmente dispostos a abrir espaço e a olhar para a casa como uma unidade que se forma.’

Dicas para esse momento de transição:

Organizar com intenção é uma forma de cuidar do vínculo

Criar espaço para o outro, respeitar jeitos diferentes, combinar rotinas, deixar a casa mais prática e também aconchegante — tudo isso é parte da convivência. E tudo isso pode ser construído com a organização dando estrutura para a casa.

Não se trata de rigidez, mas de intenção. Desde dar identidade ao espaço, passando pela criação de uma rotina feliz e também possível.

Minha proposta é simples: olhe para a casa como um alicerce que dá base e ajuda a sustentar uma relação a dois, em que ambos importam igualmente. 

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